data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Após a reabertura do comércio em Santa Maria, no último sábado, a movimentação foi retomada no Centro com consumidores e funcionários. Com capacidade de lotação limitada, as lojas acumulavam filas nas calçadas. Os estabelecimentos funcionam, mas seguem as regras de prevenção definidas pelo decreto municipal. E entre as exigências para entrar nos estabelecimentos, está o uso de máscaras, mesmo que produzidas em casa. Para quem caminha na rua, é recomendado que, mesmo sem entrar em nenhuma loja, use a máscara igualmente.
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O médico infectologista Reinaldo Ritzel comenta que não há evidência científica de que o uso da máscara seja efetivo na prevenção ao coronavírus. Entretanto, é possível observar casos em que o equipamento ajudou a fazer cenários melhores.
- Cientificamente, não tem nenhum estudo que demonstra a eficácia da máscara nesta circunstância. Porém, há uma evidência muito forte em países em que o uso da máscara é cultural, países pequenos que estariam no olho do furacão, países próximos da China, como Taiwan, Singapura e Hong Kong. Eles usam muito a máscara e passaram melhor que países que não usam. Isso parece que é uma das poucas diferenças entre esses países e outros. A medida que se tomou. Então, ao que tudo indica, há uma evidência ainda não científica de que as máscaras são eficazes - explica.
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Os países citados pelo médico são vizinhos da China, onde a pandemia começou. Taiwan, Singapura e Hong Kong têm, respectivamente, 17,88, 1.405,08 e 136,79 casos a cada um milhão de pessoas. O Brasil, que registrou o primeiro caso depois dos outros três países, tem, atualmente, tem 185,22 a cada milhão de pessoas.
Mesmo que haja pessoas sem máscaras, a proteção é eficaz devido às pessoas que as utilizam. Para aumentar a prevenção, o uso deve ser unânime.
- Ao que tudo indica, as máscaras são eficazes para transitarem na rua. A proteção se dá tanto para quem usa a máscara quanto pra quem não está usando. Se eu estou doente e de máscara, eu protejo pessoas que não estão doentes e estão perto de mim, por exemplo. E a proteção é melhor se pessoas doentes e não doentes estiverem de máscara. - fala Ritzel.
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Além do uso de máscaras, é importante seguir uma série de cuidados, desde lavar as mãos e usar álcool gel até mesmo com a lavagem das roupas. Confira:
DICAS PARA SAIR DE CASA
- Carregar embalagem de álcool gel
- Usar máscara individual
- Higienizar as mãos sempre que necessário
- Evitar cumprimentos com contato físico, como, aperto de mão, abraço e beijo
TRANSPORTE
Independente do meio (carro próprio, táxi, aplicativo, ônibus, etc.) deve-se deixar as janelas abertas.
AO VOLTAR PRA CASA
- Trocar de roupa
- Higienizar bem as mãos com água e sabão
- Preferencialmente, tome banho logo. Se não puder, lave todas as partes do corpo que estavam expostas
- Separe uma caixinha para deixar sempre na entrada da casa. Nela, você deve deixar a carteira e chaves toda vez que chegar da rua. Mesmo assim, higienize esses objetos com álcool entre 60% e 70%
- Os sapatos devem ficar na entrada. Não utilize os mesmos na rua e dentro da sua residência
- Quando chegar, lave as mãos com água corrente e sabão
- Coloque as roupas para lavar
- Se estiver chegando com compras, lave tudo que for possível com água corrente e sabão (é indicado o amarelo)
- Frutas, legumes e verduras podem ser lavados com uma solução de água sanitária e água corrente
- Dê preferência para as sacolas retornáveis. Para limpar, você pode lavá-las ou borrifar com álcool
- Bolsa, relógio, acessórios, óculos e celular podem ser borrifados com álcool. Não esqueça de desligar o celular antes de limpar, e borrife o álcool em um pano primeiro. Depois, passe o pano úmido no aparelho
- Passe um pano embebido em álcool também nas maçanetas do carro, direção, câmbio e freio de mão. Basicamente, relembre todos os lugares que você costuma tocar e faça a higienização
*Colaborou Leonardo Catto